sexta-feira, abril 14, 2006

Crónicas

Se me é permitido( e se não for, permito-me eu..), vou escrevendo, enquanto uma chuvinha mansa lá fora cai.. Apesar das mais recentes tardes, me terem relembrado as férias em Espinho(ou terá sido Aguda? ou Portimão?, Portimão já lá vão muitos anos..Espinho e Aguda!). Custa-me esta noite em que nada se faz, tal como me custam certas manhãs ou certos meios-dias que se encravam num ponto e em que a monotonia toma o controle das acções. Faltam as horas felizes, o que seria eu sem as horas felizes?
-Vou-te dar alta André!(hora feliz!) e eu com o tubo na garganta, e a questão das dores quase que se tornava insignificante. E não doía porque engoli o mal-estar, a dor, o desconforto.. o jardim em forma de quadrado(ou seria triângular?), o céu pouco estrelado, a brisa fresca em contraste com o calor do ambiente cá dentro, o castelo ao longe e o som de fundo do ressonar de um homem
-Senhor José acorde! Pare de ressonar! o senhor era do local das minhas férias em Espinho(ou Aguda, não Portimão, não insisto, uma localidade cá no Norte, mas não fixei de onde era)
-Adeus!
ficou tudo para trás, estou de volta ao 366 descubro novas filosofias nietzschianas, afinal não sou só eu, afinal não estou sozinho
-A verdade, é que não sei que me aconteceu! também tu? dá-me ideia, creio, presumo que eu também..
e lá vai a rapariga na esquina com o seu passinho manso e imperial sem se voltar para trás, sem me olhar, a descer para o quarteirão onde mora, talvez tenha chegado bem a casa, abra a porta e esteja a sala, á direita a cozinha e a dispensa, e para a esquerda os quartos, (não a casa dela, mas a minha, à dela nunca fui sequer..)
já dizia o Freddie: "I don't wanna die, but sometimes wish I never be born at all", e dizes-me tu que é uma grande frase, mas também não me arrependo de ter nascido por supuesto que serei feliz e que irei saber o que me aconteceu(e gosto de "por supuesto" porque me dá sensação de saber mais uma língua)
Ela é uma mulher que se sabe vestir, que se sabe comportar, come com a boca fechada(tão cómico..já que ela não é)
-Mas ela é igual a ti! não a mulher que se sabe vestir, comportar, e come com a boca fechada
-obrigado pai pela massagem dos pés!
não agradeço, não gosto de agradecer, não gosto de reconhecer que dependo dos outros, que sou vulnerável
-Porque motivo me quis sempre magoar pai? Porque deu sempre mais atenção às minhas irmãs mais novas?
não eu, porque eu até nem tenho irmãs, nem tenho um pai que me quis magoar
Agora acordo, páro, volto a mim. Continuo o mesmo e não sei que me aconteceu.. Talvez em breve fique a saber..
AL

quarta-feira, abril 05, 2006

A culpa é do sistema(mas este existe...não é como o do Dias da Cunha)

Sabem-me dizer de onde são estas fotos? Com certeza que a maioria dos nossos leitores, talvez fortemente influenciados pelo lobby sionista e afins, irá responder que se trata do holocausto da 2ª guerra mundial! Pois bem, peço desculpa se vos vou desiludir, mas estas fotos são de prisioneiros alemães nos campos de concentração britânicos, durante a guerra fria (noticiado pelo "The Guardian"). Mais uma vez, situações como estas, e como as prisões de Al Grahib, levam-me a reflectir. Situações como a repressão sobre o revisionismo histórico que David Irving estava a fazer, também me fazem ponderar. Afinal de contas, se existem provas inequívocas do holocausto, porque não deixam David Irving defender a sua posição e deixá-lo apresentar as suas provas? Porquê calá-lo com uma pena de prisão?
A ideia própriamente dita, de campos de concentração é bem conseguida, porque hoje em dia, temos presos com melhores condições nos estabelecimentos prisionais, do que na sua própria casa. Porque não fazê-los comer apenas, aquilo que trabalhassem? Essa é a essência do campo de concentração, que hoje em dia está conotado pejorativamente. Outra coisa que me repugna, é o facto de termos de sustentar com os nossos impostos presos que não são portugueses. Deveríamos proceder à sua repatriação imediatamente. É que aproximadamente 50% dos presos não são portugueses. E quando falo em portugueses, reclamo o direito Jus Sanguinis e não o Jus Solis. É português quem é descendente de portugueses, e tem o seu sangue, a sua identidade. Não aqueles que compraram o seu BI ou que são filhos de imigrantes que nem respeitam nossa identidade.
O sistema democrático vigente é uma hipocrisia. Batem-se pela liberdade, e a liberdade na boca dos demagogos, torna-se perigosa. É que até a censura voltou... Não sou apologista do 24 Horas, mas... afinal de contas o PS também usa o lápis azul...
Só unidos podemos fazer frente aqueles que ameaçam o velho continente e o nosso velho país que com 863 anos de história não sei onde vai parar muito em breve. Os inimigos têm nome e são eles a imigração massiva e a sua criminalidade, os eurocratas de Bruxelas, ou as lojas maçónicas, corrupção, Opus Dei, lobbies gay e outros..
AL